O
SIGNIFICADO DE “O FILHO DO HOMEM”
Mas
para que vocês saibam que o Filho do homem tem na terra autoridade para perdoar
pecados" - disse ao paralítico - "eu digo a você: Levante-se, pegue a
sua maca e vá para casa"
(Lucas 5.24).
Jesus
respondeu: "As raposas têm suas tocas e as aves do céu têm seus ninhos,
mas o Filho do homem não tem onde repousar a cabeça"
(Lucas 9.58).
A
expressão "filho do homem" é encontrada em vários textos,
tanto no Antigo como no Novo Testamento. Originalmente, foi usada como sinônimo
de "homem". Isaías 51:12
diz: "Eu, eu sou aquele que vos consola; quem, pois, és tu, para que temas
o homem, que é mortal, ou o filho do homem, que não passa de erva?"
(Veja, também, Jó 16:21; 25:6; 35:8; Salmos 8:4; 80:17; 144:3; Isaías 56:2).
No livro
de Ezequiel, o Senhor, Jeová em vários momentos utilizou esse termo para
identificar o profeta Ezequiel como homem mortal (Veja Ez 2.1,3,6 e outros).
A
expressão aparece duas vezes no livro de Daniel, com dois sentidos diferentes.
Em Daniel 8.17, o profeta é chamado de "filho do homem". Mas, em
7:13, desce do céu (numa visão) "um como o Filho do Homem". No primeiro se refere ao profeta como ser
humano; no segundo, na visão de Daniel, se refere a Jesus Cristo.
Dito isso
o que queremos enfatizar sobre esse termo no que tange a Cristo é que Ele,
Jesus é Filho de Deus e também Filho do homem. E o que isso significa? Significa
que “Filho do homem” aponta e enfatiza para a humanidade real de Jesus Cristo,
nosso Salvador.
Por que
esse fato é importante? Ou seja, a enfatização de Jesus como ser humano. Porque
isso significa que Ele nasceu e veio a este mundo como nós, que é de “osso” e
“carne” como um de nós, ou seja, humano, faz parte da raça humana. Isso é de
grande relevância pois mostra que Cristo foi tentado na carne como nós. (veja
Hb 4.15)
Além do
mais, essa verdade destrói o argumento de muitas falsas doutrinas que não
aceitavam um Deus que encarnou e viveu em um corpo humano normal.
Essa
verdade nos mostra um grande mistério, a deidade e humanidade de Cristo. Creio
que isso seja um dos motivos que Lucas enfatiza a humanidade e João enfatiza a
deidade de Jesus. O primeiro usa várias vezes o termo “Filho do homem” e o
Segundo o termo “Filho de Deus”. Mas perceba que João apesar de chamar Cristo
de o Filho de Deus, e enfatizar isso em seu evangelho, ele declara que
Jesus é o Verbo encarnado (veja Jo 1.14).
De forma que
esta verdade, ou seja, a verdade de que Jesus era verdadeira e plenamente homem
é tão importante quanto a verdade de que Ele é Deus. Pois percebemos, que se
Ele não fosse homem, como nós, não poderia ser o nosso salvador. O Senhor Jesus
teve que se tornar homem para tomar o lugar de Adão e ser o nosso representante
legítimo diante de Deus.
Como
nosso representante legal, tomou sobre Ele todos os nossos pecados, assumiu a
total responsabilidade por eles, e fez expiação por nós.
Se Jesus
não fosse plenamente homem, não poderia ser o sacrifício exigido por Deus, não
poderia ter sofrido e morrido, não poderia ser tentado, não poderia ser o nosso
substituto na cruz e ser punido pelos nossos pecados, pois era necessário que o
homem sofresse e morresse pelos seus pecados.
Se Jesus
não fosse 100% homem, não poderia ser o nosso Sumo Sacerdote, misericordioso e
compassivo, que conhece as nossas fraquezas e se compadece de nós (veja Hb
4.15).
O outro
lado da “moeda” ou do “mistério” é que, como homem, Jesus é aquele em quem
habita corporalmente a plenitude da divindade (veja Cl 2.9). Assim, entendemos
que é através de Cristo que podemos conhecer o Deus Todo Poderoso e Glorioso. O
próprio Jesus é que diz: “...Aquele que vê a mim, vê o Pai...” (Jo 14.9b).
Além do
mais, conhecendo a esse Deus por Jesus, nos deixa claro a sua misericórdia e
graça, pois foi o próprio Deus (Jesus) que se ofereceu como sacrifício se
tornando homem, sofrendo e morrendo por nós.
Assim,
finalizando o nosso estudo e reflexão, quero chamar sua atenção para tão grande
conforto que é saber que o termo “Filho do homem” nos mostra e assegura que
Jesus viveu aqui sobre a terra, teve os mesmos sofrimentos que nós, foi tentado
em tudo como nós, morreu a nossa morte, e, ressuscitou e vive eternamente.
Essa
verdade nos dá a certeza de que Ele conhece as nossas fraquezas e necessidades,
não só como Deus que sabe todas as coisas, mas como homem que sofreu e sentiu
na carne as mesmas coisas. Assim, somos convencidos que Ele é capaz de nos
ajudar em nossas fraquezas, aja visto que Ele as conhece de antemão.
Por fim, “Filho
do Homem”, aponta para um homem que fez expiação pelos pecados dos homens e
que a morte de Cristo tem poder para salvar.
Amém!
Por: Romildo Coelho
dos Santos
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